A Equinácea, (Equinacea angustifolia), é cultivada como planta medicinal no Centro da Europa. As principais propriedade da equinácea são:
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Imunoestimulante: Aumenta os mecanismos de defesa, por uma estimulação geral não específica, tanto da imunidade humoral (maior produção de anticorpos), como na imunidade celular (fagocitose: destruição dos microrganismos pelos leucócitos. Produz um aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos no sangue).
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Anti-inflamatória: Impede a progressão das infeções, por inibição da enzima hialuronidade, produzida por muitas espécies de bactérias; favorece a formação do tecido de granulação, responsável pela cura das feridas, estimula a reprodução dos fibroblastos (células do tecido conjuntivo responsáveis pela regeneração dos tecidos e formação de cicatrizes).
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Antitóxica: Estimula os processos de desintoxicação no fígado e nos rins, mediante os quais se neutralizam as substâncias tóxicas ou estranhas que circulam pelo sangue.
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Antibiótica e antivirótica e anticancerígena, por destruição das células malignas.
Aplicações clínicas:
Doenças infeciosas em geral. A Equinácea atua sobre o organismo, destruindo os germes causadores da infeção. Combate doenças infantis como a gripe, sinusite, amigdalite e doenças infeciosas respiratórias agudas e crónicas, especialmente quando se produzem com frequência. na febre tifoide e nas septicemias (infeção no sangue de qualquer causa). Lesões da pele: pela ação anti-infecciosa, cicatrizante e regeneradora dos tecidos, aplica-se nos abcessos, feridas ou queimaduras infetadas, foliculite, acne, úlceras da pele incluindo as varicosas, psoríase, dermatoses e eczemas. Picadas de insetos e mordidas de serpentes (desintoxica, neutraliza o veneno). Infeções na próstata (efeito descongestionante sobre a glândula). Tumores malignos (usada como complemento de tratamentos médicos).