O cálcio encontra-se em abundância no organismo humano, principalmente no esqueleto (principal reservatório). Contudo, não possui a capacidade de produzir este mineral, pelo que toda a quantidade que necessita é obtida através da alimentação e, por vezes, da ingestão de suplementos alimentares.
Segundo a APOROS (Associação Nacional Contra a Osteoporose), a dose diária recomendada de cálcio para um adulto é de 1000 mg. No entanto, esta varia de acordo com as várias etapas da vida (crianças de 6 a 10 anos - 800 a 1200 mg, gravidez e aleitamento - 1200 a 1500 mg, mulheres na menopausa - 1000 a 1500 mg, homens até aos 65 anos - 1000 mg, mulheres e homens após os 65 anos - 1500 mg).
Aesculus hippocastanum
O nome do Castanheiro da Índia remete ao fato de por muito tempo se acreditar que era proveniente da Índia. Porém, na verdade, a Castanha da Índia é natural dos Balcãs. A principal ação farmacológica do Castanheiro da Índia é sobretudo a circulação, particularmente sobre o sistema venoso. Os seus princípios ativos aumentam a resistência e o tônus das veias, diminuindo a fragilidade e a permeabilidade dos capilares. Esta ação resulta em vasoconstrição periférica, que ativa a circulação sanguínea e favorece o retorno venoso, prevenindo desde pequenos derrames, varizes e acidentes vasculares de maior porte. Utiliza-se no tratamento de alterações e perturbações da circulação sanguínea venosa; no tratamento de flebites; na prevenção de hemorroidas; na inflamação externa de varizes que causam dor e comichão e por vezes feridas. A escina e o esculósido presentes no extrato da Castanha da Índia são venotónicos e anti-inflamatórios.
Camellia sinensis
Camellia sinensis pertence à família Theaceae, com origem na Índia, onde já é consumida há alguns séculos.
É uma planta detentora de numerosas propriedades terapêuticas, sendo vulgarmente conhecida como Chá verde. [1]
A parte com maior interesse medicinal é a folha. O seu extrato possui quantidades elevadas de metilxantinas (cafeína, teofilina e teobromina) e de polifenóis (flavonóides e catequinas), fundamentando a ampla utilização clínica desta planta. Possui, ainda, na sua composição vitaminas e sais minerais. [2, 3]
De entre os compostos polifenólicos característicos de Camellia sinensis são de destacar as catequinas, que incluem a epigalocatequina-3-galato (EGCG), epigalocatequina (EGC), epicatequina-3-galato (ECG) e epicatequina (EC). Porém, é a EGCG que existe em maior abundância (cerca de 50%) e que é responsável pelas propriedades medicinais mais importantes. [1, 2, 3]
Combretum micranthum
Combretum micranthum é uma planta medicinal da família Combretaceae, usualmente encontrada na África Ocidental (sobretudo no Senegal e em Mali). É popularmente conhecida como Combreto, embora também possa ser designada por Kinkeliba. [1]
Os maiores benefícios para a saúde devem-se, essencialmente, à composição do extrato das suas folhas.
Os principais compostos com ação terapêutica são os polifenóis, dos quais se destacam os flavonóides como a vitexina. Contém, ainda, alcalóides, hidratos de carbono (sorbitol, inositol e manitol), sais minerais (nitrato de potássio), ácidos orgânicos (oxálico, málico e glicólico), taninos e cumarinas. [1, 2]
O colagénio, uma proteína resistente e fibrosa, é o principal constituinte do tecido conjuntivo. Encontra-se presente nos músculos, tendões, cartilagem, ligamentos e ossos, auxiliando a reconstrução dos mesmos e conferindo-lhes flexibilidade e resistência.
O colagénio permite, ainda, que ocorra um aumento da mobilidade e uma redução da rigidez e da dor nos casos de doença osteoarticular.
Crataegus monogyna
Crataegus monogyna é uma planta com propriedades terapêuticas, pertencente à família Rosaceae, sendo também conhecida como Espinheiro-alvar ou Pilriteiro. Predomina em zonas temperadas, nomeadamente na Europa, América do Norte, América do Sul e parte oriental da Ásia.
Esta planta tem efeitos farmacológicos muito importantes, especialmente ao nível do sistema cardiovascular.
Crómio
O Crómio é um mineral essencial da nutrição humana tendo um papel fundamental no metabolismo da glicose, importante para a produção de insulina (hormona que transfere a glicose para as células, onde é utilizada como fonte de energia). O Picolinato de Crómio é a melhor fonte de crómio, pois é a forma que o organismo a absorve. Estudos realizados revelam os benefícios, mostrando que o Crómio ajuda o organismo a utilizar a insulina de uma forma mais eficaz (contribuindo para a manutenção dos níveis normais de glicose no sangue), melhora a receção da glicose pelas células, aumenta a energia celular, promove a redução dos níveis de gordura corporal. É hipocolesterolemiante, estimula a perda de peso, contribuindo para a diminuição do risco de doenças cardiovasculares (aterosclerose).
Curcuma longa
Curcuma longa é amplamente utilizada como especiaria na Índia, para dar cor e sabor à comida. Vulgarmente denominada por Curcuma, é uma planta com inúmeras propriedades benéficas para a saúde, que pertence à família Zingiberaceae. Desde há centenas de anos que esta planta é muito aproveitada na medicina tradicional indiana e chinesa. [1]
Contém óleo essencial com zingibereno (composto terpénico) e curcuminóides na sua constituição, dos quais se destaca a curcumina (mais abundante e importante). Esta é um polifenóide com grande potencial terapêutico, sendo dotada de múltiplos efeitos farmacológicos. [2]